Imagine você sair de sua residência para ir à Gruta Nossa Senhora Aparecida, ou ao Cruzeiro, na MT 170, para um momento de devoção e encontrar o local depredado, com algumas representações simbólicas do sagrado jogadas e queimadas.
Não estamos relembrando o dia 26 de agosto de 2021, quando vândalos invadiram o espaço, promoveram grande destruição e arrombaram um cofre, nem mesmo as duas ações anteriores a esse ano. O fato ocorreu neste domingo, dia 13, segundo denúncia feita por uma leitora do Juina News, indignada com o quadro de absoluta falta de respeito.
Mesmo com as câmeras de segurança instaladas no local e a iluminação do espaço, que facilitam a identificação de quem passa pela rodovia – fatores que poderiam inibir ações delituosas –, a ação de vândalos se repete, provocando revolta nos fiéis católicos e turistas que costumam visitar o local.
O vandalismo em lugares sagrados é um ato deplorável, que fere não apenas estruturas físicas, mas também a fé e a dignidade da comunidade. Queimar símbolos religiosos, pichar igrejas, destruir imagens de devoção ou profanar templos revela desrespeito à liberdade de crença e ao patrimônio cultural.
Para a comunidade católica de Juína, a Gruta Nossa Senhora Aparecida, ou Cruzeiro, tem um significado espiritual e histórico, sendo essencial para a identidade de muitos. Preservá-la é um dever de todos, pois a verdadeira paz nasce do respeito mútuo e da convivência harmoniosa entre as diferenças.
Como nas ocasiões anteriores, a Polícia Civil deve ser acionada para analisar as imagens registradas e tomar as providências cabíveis.
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