O delegado titular da Polícia Judiciária Civil de Juína, em Mato Grosso, Dr. Ronaldo Binoti Filho, se manifestou nesta quinta-feira, 25, sobre mais um desfecho investigativo exitoso de sua equipe, na luta contra o tráfico, ao prender na última terça feira Gustavo Gabriel De Oliveira, vulgo Gurizinho, e Giulio Pablo Marques, vulgo Satanás, ambos simpatizantes da facção criminosa Comando Vermelho.
Relembre as prisões: Polícia Civil de Juína prende vulgo "Satanás e Gurizinho" por tráfico de drogas
Ao Juína News, o delegado elogiou sua equipe, singularizando o trabalho dos dois investigadores que no dia do desfecho de um tempo de monitoramento dos suspeitos, chegaram a ficar do início da manhã até 16 horas, sem almoçar, num trabalho demorado, para fazer as abordagens que resultaram nas prisões, num intervalo de três horas entre uma e outra.
Embora revele que, infelizmente, nem 10% da droga em poder do “Gurizinho” tenha sido apreendida, pois ele atuava como distribuidor da facção citada, Dr. Ronaldo destaca a importância da Polícia se antecipar às ações dos criminosos, para evitar a matança de 2023, quando a maioria dos 28 homicídios praticados em Juína teve relação com o tráfico (guerra de facções).
“Acreditamos que este caminho que estamos trilhando é bem exitoso e a gente espera que com este combate prévio, a gente evite novos homicídios”, pontuou.
Das duas prisões efetuadas, destacou, no caso do Gurizinho, que veio de Castanheira para Juína, o grau de dificuldade, considerando que ele tinha emprego fixo, numa Oficina Mecânica da cidade, e com isto tentava acobertar as ilicitudes que praticava. “Mesmo com essa cortina sobre ele, a Polícia Civil conseguiu chegar a ele e elucidar o caso”, observou.
Tanto Gurizinho como Satanás tinham passagem pela Polícia, havendo em desfavor deste último um mandado de prisão expedido por roubo, por isto usava tornozeleira eletrônica. Ambos vão responder por tráfico e associação para o tráfico. O veículo usado para as ações Gurizinho, um gol, também foi apreendido no dia das duas prisões, ficando à disposição da justiça para as medidas cabíveis.
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